O mundo chocou-se com ato terrorista ocorrido no último dia 07 de janeiro no jornal francês Charlie Hebdo onde 12 cartunistas foram mortos por seguidores radicais muçulmanos adoradores do profeta Maomé. A tragédia anunciada e concretizada nos faz refletir sobre a letal mistura: Humor Crítico, política e conceitos religiosos extremistas.
É preciso entender que à arte se entrelaça de forma crucial com questões diretamente ligadas a sociedade de um modo bem heterogêneo e conceitual, na teoria poderíamos realmente crer que esta afirmativa deve funcionar e ser amplamente discutida e objetivada nos meios de comunicação e nos mais diversos segmentos humanos e organizados.
Tola ilusão:
Quando falamos em “tragédia anunciada” podemos facilmente identificar casos que nos envolvem cotidianamente. Determinadas campanhas políticas majoritárias e proporcionais por exemplo exploram temas assombrosos que revelam intolerância, discriminação e preconceitos sem fundamentação.
Sou do tipo que utilizo minhas ferramentas e talento, herança divina, para formatar posicionamentos críticos mais conscientes e amparados por conteúdo estabelecendo critérios próprios baseados nos acontecimentos reais e interferentes na vida em sociedade.
Falta criatividade, reconhecimento e respeito ao artista no que se refere aos seus anseios, posicionamentos e opiniões, pilares indispensáveis na construção de uma sociedade mais justa e digna.
O humor constrói espíritos leves e alegres, sentimentos imprescindíveis para a construção de seres realmente humanos.
*Paulo Diógenes
Artista do Humor/Vereador de Fortaleza
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