sexta-feira, 11 de abril de 2014

Insegurança pública: A sociedade não suporta mais tanta violência

Os números não metem e a violência só cresce no Ceará.

De Abaiara a Viçosa a reclamação é única e refere-se aos sentimentos de medo, insegurança e tensão cotidiana que tumultua a vida do cidadão comum.

A imprensa, especializada ou não, retrata dia-a-dia um cenário pautado por crimes, tráfico de drogas, violência e demais ocorrências que ferem a ordem social e extrapolam o que a sociedade entende como normal, para se ter uma ideia da situação caótica em que vivemos até viaturas da Polícia Militar já foram tomadas de assalto por milicianos que dominam territórios inteiros visando a intensificação de negócios ilícitos e escravizando o povo mais simples que residem nas comunidades mais carentes.

Os números não metem e aterrorizam a todos nós:

Segundo dados do Fórum permanente de Debates e Propostas Contra Violência da OAB, que é coordenado pelo Advogado criminal Leandro Vasques, um dos estudiosos mais conceituados do nosso Estado, Em 2008 o Ceará registrou 2.063 homicídios. Em 2009 foram 2.382. Em 2010 e 2011 os índices elevaram-se para 2.755 e 2.762, respectivamente. Já em 2012 saltamos para 3.657 e em 2013, o Ceará suportou 4.462 baixas, impactante incremento de 120 %.

A priori podemos reconhecer algumas iniciativas desenvolvidas pelo Governo do Estado do Ceará como, por exemplo, o aparelhamento das viaturas, formação de novos soldados para policiamento ostensivo, reciclagem de pessoal de rua, ações repressivas desenvolvidas por grupos táticos especiais, blitz fiscalizatórias. Mas, apesar do intenso incremento desses atos o Poder Público infelizmente não consegue reverter este jogo conta o crime organizado tornando-se um mero coadjuvante nesta sangrenta e desigual crise social.


A população cearense espera ansiosamente por iniciativas que venham a criar condições reais a fim de minimizar o atual momento de insegurança vivido em todo estado. Faz-se necessário um amplo e coerente plano de ações onde a repressão, investigação e o enfoque logístico possam identificar as áreas de atuação onde o crime organizado ramifica e intensifica suas atividades “comerciais” fazendo com que os cidadãos (ãs) de bem sofram na pele, na carne e na alma os malefícios ocasionados por tais chagas promovidas pelas milícias.  

Um comentário:

  1. Ultimamente estou acompanhando o seu blog, bastante rico em informações e observando a retórica das publicações, lhe enviei um conteúdo, na qual não sai muito da nossa situação atual.

    È um protesto pedindo segurança Já, no Bairro Cidade 2.000, a través de uma campanha "GASTA DE VIOLÊNCIA".

    Ainda acreditando voltar a ter segurança no Nosso Bairro.

    ResponderExcluir